terça-feira, 12 de agosto de 2008

Guilherme Tâmega

Lembro-me do nascimento da Lazer, a primeira marca de pranchas de Bodyboard nacional. Estava a dar os primeiros passos nas ondas e tinha chegado a altura de comprar uma prancha mais a sério. A Mach 7X, estava estafada, com o Deck vincado oslick partido e com raspões por todo o lado, já pedia descanso e eu fiz-lhe a vontade. Na loja ofereceram-me uma Lazer, azul bebé, slick branco por pouco mais de vinte contos, a TÂmega - a clássica branca, preta e roxa - custava 45 contos, a tábua mais cara do mercado. O pai, até hoje o meu único patrocinador, ganiu, mas lá bancou aquela que até hoje é a prancha de que guardo melhores recordações. Foi o melhor negócio da minha vida: na praia vinquei duas Lazer em outras tantas ondas e nunca consegui destruir a GT.
Com ela apanhei o maior mar da minha vida - hoje surfar mais de dois metros nos Super é, para não dizer impossível, difícil -, fiz o melhor tubo da minha vida - se for à Indónesia pode ser que reformule este post - e saquei o mais alto aéreo de sempre - este é oficial, nunca mais se tem a elasticidade dos 16 anos. Vendia-a e até hoje procuro uma substituta à altura.

O respeito pelo seu dono, ficou até hoje e nem se deve à prancha, aos quatro títulos mundiais ou ao facto de ainda continuar a distribuir lições a muitos australianos - espécie pela qual eu nem nutro especial simpatia. O respeito vem da clareza do discurso e do facto de ter sido o primeiro a mostrar ao Mundo que o Mike Stewart podia ser destronado.

Aproveitem e prestem atenção à conversa sobre o "Rei"


PAPO RETO - GUILHERME TÂMEGA from Ronald Lima on Vimeo.

Bons Tubos

3 comentários:

Anónimo disse...

Gringos do .... filhos da.... então toma, toma, toma!!!

LOL, Tâmega é grande.

Anónimo disse...

Lazer do tamega tamega?! fred patacha brasileiro?

Anónimo disse...

Estou convencido que ainda não resolveste os teus problemas com a leitura.

Cocas