quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Épico


Estava hoje tentado a classificar uma sessão na Costa de Caparica como épica, ainda de papinho cheio com umas saborosas esquerdas de metro, e a pensar num "encore" para amanhã (entretanto abortado por razões profissionais), quando o meu parceiro de blogue e confrade das pranchas de esponja, Cocas, me deixou a seguinte mensagem:

Domingo de manhã prevêem-se ondas de 10 metros, com sets maiores na Praia do Norte.

Épico...bem, de facto, há palavras que não se devem usar de ânimo leve.

Deixo-vos uma amostra para heróis. Rezam as crónicas que com 4 metros o chão treme. Com 10 metros...se são de rezar,é pá, então dediquem uma oração ao povo da Nazaré.

No campo da estupidez

Há gente que, por mais que goste do mar, devia evitar entrar no campo da estupidez. Estes, não há forma de aprenderem. Obrigado ao Quilhas por me ter mandado este link.




Bons Tubos

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Homem

Silvano Lourenço, de Peniche, é campeão europeu de bodyboard. A análise, os elogios e as queixas do costume sobre a falta de apoios vs os bons resultados ficam para quem sabe da arte (os dois batráquios residentes). Estas oito linhas são apenas para dar os parabéns ao Homem. Da próxima vez que pararem na areia em Supertubos, por o mar estar muito grande, esperem um pouco. Quando o Silvano sair, depois de mais um tubo impossível, podem dar-lhe os parabéns. o Homem merece, acreditem.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Saudades

Hoje pensei em escrever um post chamado "Coisas que o Quilhas nunca vai perceber". Achei melhor ficar quieto. Ele não é mau rapaz, nem sequer acredita em metade dos impropérios que vocifera para a nação de boogies e até tem dois exemplares históricos guardados em casa. Por mim, continuo na mesma: caguei no veículo, um dia ainda quero saber fazer uma daquelas curvas que divertem tanto os surfistas e ainda não perdi a esperança de conseguir caminhar num pranchão.

É engraçado, mas é quando fico muito tempo sem ir à água que me sinto verdadeiramente "agarrado". Já lá vão duas semanas passadas a seco, está a chegar a terceira, e começo a sentir dificuldades em comunicar com o mundo. Pior: a eventualidade de vir a ser operado a um joelho faz-me prever um período bem maior sem poder calçar as minhas, nas palavras do Quilhas, "barbatanas às cores". Para aumentar a dor: tenho uma prancha nova a exigir mais treino.


Deixo-vos com o senhor Jeff, o dono da minha prancha de sonho ...




Bons tubos

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Quando o sapo crescer...

... talvez consiga compreender.



Morning of the Earth

Tempo dos Mais Novos


O Cocas, afinal, parece que tem um amigo. É verdade que se chama Esponja e que partilha com o nosso querido sapo o gosto por material rasteirinho. Mas isso, amiguinhos, os gostos de cada um são os gostos de cada um. E não nos cabe julgar ninguém. Mesmo que as pessoas adorem pranchas em tons de rosa, como é o caso de ambos (Não digam a ninguém, mas sonham os dois com material como o da foto). Enfim. Tudo isto para vos dizer que há um novo batráquio no lago, convidado pelo batráquio residente.

Convidado, mas com cautelas. Para já, parece que não lhe deu indicações sobre como assinar os 'posts'(até chorei ao ver aquele "assinado: Esponja). Nem para eles são bons.

Verdade seja dita, parece que este sapo é certinho (ao contrário do outro ainda não colocou fotos de mães de família com os seios à mostra). Mas é preciso desconfiar. Por outro lado, tenho de admitir que já partilhei uma sessão muito boa com o novo batráquio (o residente estava ausente) e que gostei de o ver dar às perninhas para entrar nas ondas com a sua pequena prancha mole. O residente também se atira (até na Nazaré, dizem as bocas de sapo). Mas sempre que vou à praia com o dito, a coisa corre invariavelmente mal. E a culpa não é minha.

Bom. Cá estamos. Dois contra um, sem honra nem glória. Mas resistirei, orgulhoso da minha posição bípede, fruto de milhões de anos de evolução. Se fosse para continuar deitado dentro de água, preferia ser sardinha.

Venham elas!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

The Search


Correndo o risco de ser processado pela Rip Curl pela utilização abusiva do "The Search" promovido pelo gigante comercial para o título deste post, vamos falar de buscas, da viagem.

Passamos a vida a sonhar com ondas, o que é normal. O que não é normal é quando estamos nos nosso picos habituais e continuamos a sonhar com ondas. Porque há tanta gente que temos que lutar que nem cães para ficar com o nosso quinhão.

Não sou daqueles que demonizam a democratização dos desportos de ondas. Ninguém deveria morrer sem conhecer o nosso cada vez menos secreto segredo.

Só que o crowd farta. Sobretudo se não tiver educação. E infelizmente, como nas estradas, como em tudo o que diz respeito aos portugueses, a educação é mesmo uma excepção.

E é aí que entra a procura, a viagem. Porque descobrir uma praia vazia, uma onda que não conhecemos, um pico novo, é como descobrir um tesouro. E não acho que quem mantém os seus spots secretos tenha de ser censurado. Pelo menos na minha perspectiva. Afinal, estão apenas a reservar aos outros um outro prazer equivalente ao de descer uma onda: descobri-la.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Prazeres

Honrado. É como me sinto. É, de facto, um enorme prazer partilhar este espaço com dois veteranos e consagrados amantes das ondas.

Quero confessar que durante muitos anos fui apenas um amante platónico do mar, embora com uma preferência pelo Bodyboard que me ficou da distante década de 80, quando a modalidade merecia destaque igual ao do surf.

Infelizmente, apesar do esforço para juntar uns cobres para o material, mesmo sacrificando as férias (na altura, uma MACH 7 custava 30 contos e uma BZ diamond uns escandalosos 50 contos, sendo que o ordenado mínimo era aí de 45 contos), tive de relegar esse sonho para o esquecimento durante cerca de 15 anos. Até que um dia fui salvo pelo meu amigo Cocas.

Entrámos numa loja e de uma penada recuperei o meu sonho (O tempo foi generoso com o meu poder de compra).

Estreei-me em Peniche e a partir daí nunca mais fui o mesmo. Só penso em ondas, só respiro ondas, só sonho com ondas (e algum sexo de quando em quando).

Agora, este convite marca mais um momento memorável de ondas. Para as surfar de outra maneira. Agora só me resta prometer que as minhas prestações nesta praia da blogosfera serão bem melhores que as das outras praias, aquelas que amo.

PS: Peço desculpa por esta primeira atrapalhada intervenção mas é da emoção.

Ass: Esponja

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Preciso de ondas

Não tenho mais nada a dizer.



Bons tubos

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

E se fosse esta a minha praia?

Não gosto de quem se julga dono de uma praia. Detesto quem está na água aos gritos a anunciar que é dono do pico. Não percebo as cenas de porrada. Mas e se fosse esta a minha praia? Será que me tornava black trunk e passava a distribuir pancada por todos os que surfassem mais do que eu? Duvido, mas deve ser o único sítio do Mundo onde os locals têm alguma desculpa.



Bons Tubos

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O novo campeão

Parece que há um novo rei entre os Quilhas. Aqui ficam os meus parabéns.
Não sei se será o melhor do mundo, mas quem anda assim em cima de uma prancha merece, pelo menos, muito respeito.

Parabéns






Bons Tubos