sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Parabéns Saca. Foi uma boa carreira!

Hoje sou obrigado a dar os parabéns ao Saca. É obra conseguir ser o primeiro português a entrar para o WCT e ainda conseguir vencer um heat ao Kelly Slater. A cabecinha impede-o de ir mais longe, mas mesmo assim fez uma bela carreira. Agora, chegou a altura de abrir uma surfshop na Ericeira e ir vender t-shirts da TMN nas praias durante o verão. Afinal, até já tem boas histórias para contar aos putos.

Heat Scores
Wave/Wave singlet plc pts name from
Red 2 15.26 ENEKO ACERO EUK
White 4 11.34 GAVIN ROBERTS ZAF
Yellow 3 11.70 TIAGO PIRES PRT
Black 1 16.00 DREW COURTNEY AUS


Na Praia Grande continua a grande prova do fim-de-semana. Nos quartos-de-final, vai ser bom ver os ex-campeões do mundo Guilherme Tâmega e o Mike Stewart contra os tugas Hugo Pinheiro e Silvano Lourenço. Só é pena o webcast e os comentadores serem tão fraquinhos. Será que o facto do evento estar nas mãos da FPS influencia a falta de investimento? Ah, já sei. O problema é que no mesmo fim-de-semana há uma prova da segunda divisão do surf mundial. OK, eu percebo...




Bons tubos

Fluidez

Anda por aí muito boa gente a discutir o que é ter Fluidez no surf.

Aqui fica um exemplo, para servir de inspiração antes de um fim-de-semana de ondas.

Boom



Bons Tubos

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Porque às vezes...

Porque às vezes, mesmo quando corre mal, o bodyboard continua a ser espectáculo


Arica Chilean Challenge 2008 - WIPEOUTS (From the DVD) from Ernesto Guevara on Vimeo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Super





O caminho desde o carro até à água é longo. Não importa que sejam 500 metros ou 5 metros. O fato vai enrolado e o peito esbranquiçado à mostra, realçando as linhas bronzeadas nas mãos e no pescoço.

Os ignorantes chamam-lhe bronze de camionista ou outras coisas que tal, mas a verdade é que estas marcas são a inveja dos iniciados que não dispõem desta fortuna de mais de de trezentas manhãs livres por ano.

Sim, o fato vai aberto porque é verão mas o caminho é tão longo... Nesta altura do ano em que as ondas são tão escassas, um dia como este, com o vento e a ondulação certas para fabricar aqueles tubos pesados e ocos é uma raridade que roça a miragem. Mas estes não enganam, se não os nativos não teriam baptizado este local de "Supertubos".

A única coisa ilusória aqui é mesmo o tamanho da onda. Se estiver perfeito, do parque de estacionamento parece sempre mais pequena e dócil. Ainda me lembro da primeira vez que ali entrei. Tenrinho, ainda mal sabia apanhar umas ondas na Costa da Caparica, olhei para o mar e pareceu-me "acessível". Esfomeado de mar, fui a correr equipar-me e mal dei por mim, estava a entrar.

Devia ter-me apercebido que algo estava errado assim que a primeira espuma me bateu no corpo. Não estava preparado para o impacto e quase caí para trás. Mesmo assim avancei, com a confiança abalada, é certo, mas avancei.

A remada até ao pico não foi difícil. Sentei-me na prancha e esperei. E, de repente, a suspeita do disparate atingiu-me com muito mais força que a primeira espuma: um monstruoso animal espreguiçou-se, o gigantesco lombo a ondular na minha direcção. O horizonte subiu de uma vez e aquela onda rolo compressor aproximava-se.

Ainda olhei, meio incrédulo por um segundo ou dois e depois comecei a remar a toda a velocidade para passar por cima do que aí vinha antes que o animal abrisse a boca...passei.

Tentando não entrar em pânico, tão preocupado em não deixar transparecer que era um puto metido num campeonato de homens como em, pura e simplesmente, não sair dali afogado, deixei passar mais alguns daqueles grandes espamos de água, esperando pelo fim dos set e de uma providencial ondinha que me tirasse dali.

Escolhi uma ponta de um triângulo de água e tentei apanhar a onda. Mais uma surpresa: o que na Costa são rampas gordas e generosas, ali são substituídas por buracos que transformam mesmo a onda mais pequena numa parede alta e íngreme.

Quase por reflexo puxei tudo para trás: prancha, corpo e alma.

Ainda mal refeito da surpresa, olho para trás e ia ficando sem ar: o horizonte voltava a subir mais uns palmos e eu estava em plena zona de impacto, apanhado a meio caminho entre a areia e o pico. Comecei a remar que nem um condenado. E nunca esta expressão caiu tão bem.

A parede de água verde-acinzentada caiu em cima de mim com uma força como nunca tinha experimentado. Um cruzamento de qualquer coisa como ser atropelado por um carro a alta-velocidade e o ser lançado numa máquina de lavar roupa.

As pernas passaram-me por cima da cabeça, o braço esquerdo não o sentia e o direito parecia estar a ser arrancado pelo chop que me unia à prancha. Passaram-se alguns segundos que me pareceram uma eternidade até respirar.

Levantei a cabeça daquele turbilhão apenas para ver outro animal dar o bote. Mais uns segundos de agonia e falta de ar para, milagrosamente perceber que tinha sido arrastado para a beira do areal.

O alívio...e a vergonha. Ainda meio torto e desequilibrado, marchei dali para fora tentando manter a compustura diante dos poucos inquilinos acidentais do areal invernoso. Percebo que ainda não estava maduro para uma onda de reputação mundial. Rápida, técnica, exigente, pesada são alguns dos adjectivos que ouvi mais tarde a propósito da onda dos Super, sempre invocada com um misto de entusiasmo e respeito.

Quase dois anos depois, com mais alguns sustos e outras tantas pequenas glórias no currículo voltei ao campo de batalha, mas isso é história para outro dia...

Um bom surfista...

"Um bom surfista tem de saber lidar com todas as condições"


(Ben Player sobre o Mundial da Praia Grande in Record)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Por falar em espírito...

O meu amigo Cocas passa a vida a dizer-me que não tenho alma a surfar. Não sei. Mas se querem uma lição do que é isso, então é simples: copiem este url para os vossos browsers. Não vão ver Teahupoo com 4 metros nem gajos a mandar 720º aéreos nem Rodeos. Não, é algo muito mais radical, prometo.


http://www.wetsand.com/article.asp?locationid=7&resourceid=12703&ProdId=0&CatId=2326&TabID=2326&SubTabID=0

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Espírito Olímpico e não só




"As minhas pernas estavam a pedir caminha" é a frase que mais me fez rir e indignar nos últimos dias. Tudo ao mesmo tempo.

Depois, ouvi Vanessa denunciar o óbvio, que houve quem fosse a Pequim passear.

E, por último, um Gustavo Lima amargurado, dizer que não estava para "ler na internet" que estava a gastar o dinheiro dos contribuintes. E que não era assim que se motivavam os atletas.

Uma sugestão: elevem o bodyboard a modalidade olímpica.

Ok, agora a sério: O desporto de alta-competição não é fácil, requer esforço, dedicação.

Mas eu pergunto, usando um exemplo que conhecemos: nós que madrugamos, arrastamo-nos até à praia para, se tivermos sorte, vestir um fato frio e molhado (sinal que temos tido muitas ondas), para nos metermos num mar que, no caso de alguns "doidos" pode muito bem ser fatal (esta é para o porkito, Faustino, Jesus e outros malucos...) Não conhecemos esses conceitos "estranhos" do esforço e dedicação?

Ah, não é comparável. Mas é. Porque estes e outros malucos, com pranchas grandes, pequenas, com e sem quilhas, fazem tudo por ondas?
Não precisam de que os "motivem", e os que ganham algum dinheiro com a sua paixão (são tão poucos) ganham tanto ou tão pouco que não podem pensar em viver das ondas (as excepções são tão poucas e tão remediadas...).

Então imaginem se os desportos de ondas fossem olímpicos. Acham que íamos ouvir o o Centeno, o Silvano, o Pinheiro, o Saca, a Sousa e a Pires queixarem-se de falta de motivação e apoio?

Não, pois não? E eu digo porquê: porque AMAM o que fazem e têm de sobra o que parece faltar no desporto dito de alta-competição. Têm espírito. O tal, o olímpico.

Sabem que mais? O Barão de Coubertin, se fosse vivo nos nossos dias, andava a apanhar umas...

sábado, 16 de agosto de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pelos olhos da Forbes

Big Wave surfing, visto pelos olhos da Forbes.




Bons Tubos

Uma questão de poder

Devia ser um direito consagrado ter direito a passear alguns minutos por dia no You Tube a ver filmes de ondas.

Há mais filmes de Surf. São melhor produzidos, com MUITO melhor banda sonora e só aparecem artistas com ar de estrelas de cinema. Depois é inevitável acabar a ver filmes de Bodyboard. Subitamente, desaparecem as surfadas de final da tarde e os planos nostálgicos. Aparecem pedregulhos, ouve-se punk e começam a voar artistas.

No Surf as ondas são usadas para passear, os melhores arriscam uns saltitos, mas todos ficam contentes quando fazem um cutback a levantar água. É mau? Não. Longe disso. Há por ai muito surfista a merecer respeito. Os bodyboarders de topo só têm dois objectivos: ir mais fundo e ir mais alto. Há alturas em que acho que lhes falta respeito pela lei da gravidade...

Jeff Hubbard e Ryan Hardy



As ondas são transformadas em rampas de lançamento e nem a possibilidade de aterrarem em pedregulhos crivados de ouriços atemoriza os bravos pilotos de aviões com 41.5 polegadas de PP.
Ao surf, começa a faltar a alma. Muitos milhões, muitos profissionais mas cada vez menos defensores do verdadeiro soul surf. É pena. Ainda assim, há bravos surfistas que resistem e continuam a arriscar o pescoço à procura da SUA onda.

Há uns que a encontram.

Manoa Drollet


Deitados ou em pé, a voar ou à procura do tubo mais profundo na água há uma raça de gente que parece adivinhar o que a onda vai fazer e que consegue aproveitar tudo o que o mar oferece. Com a mesma naturalidade assustadora, surfam bolhas, ondas do tamanho de prédios ou brincam em tubos que parecem centrifugadoras. Nesse campeonato não há vencedores.

Cyclops


East Coast




Bons Tubos

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Guilherme Tâmega

Lembro-me do nascimento da Lazer, a primeira marca de pranchas de Bodyboard nacional. Estava a dar os primeiros passos nas ondas e tinha chegado a altura de comprar uma prancha mais a sério. A Mach 7X, estava estafada, com o Deck vincado oslick partido e com raspões por todo o lado, já pedia descanso e eu fiz-lhe a vontade. Na loja ofereceram-me uma Lazer, azul bebé, slick branco por pouco mais de vinte contos, a TÂmega - a clássica branca, preta e roxa - custava 45 contos, a tábua mais cara do mercado. O pai, até hoje o meu único patrocinador, ganiu, mas lá bancou aquela que até hoje é a prancha de que guardo melhores recordações. Foi o melhor negócio da minha vida: na praia vinquei duas Lazer em outras tantas ondas e nunca consegui destruir a GT.
Com ela apanhei o maior mar da minha vida - hoje surfar mais de dois metros nos Super é, para não dizer impossível, difícil -, fiz o melhor tubo da minha vida - se for à Indónesia pode ser que reformule este post - e saquei o mais alto aéreo de sempre - este é oficial, nunca mais se tem a elasticidade dos 16 anos. Vendia-a e até hoje procuro uma substituta à altura.

O respeito pelo seu dono, ficou até hoje e nem se deve à prancha, aos quatro títulos mundiais ou ao facto de ainda continuar a distribuir lições a muitos australianos - espécie pela qual eu nem nutro especial simpatia. O respeito vem da clareza do discurso e do facto de ter sido o primeiro a mostrar ao Mundo que o Mike Stewart podia ser destronado.

Aproveitem e prestem atenção à conversa sobre o "Rei"


PAPO RETO - GUILHERME TÂMEGA from Ronald Lima on Vimeo.

Bons Tubos

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Sonhar com o sombrero na cabeça

Um gajo infinitamente mais experiente do que eu nestas aventuras das ondas disse-me que "com metro e meio, em Puerto Escondido, morres afogado; aquilo movimenta muita água. Já surfei Supertubos grande, Nazaré grande, e aquilo é diferente..."

É pá, não duvido do homem, mas um gajo tem de ter objectivos na vida

Sonhemos

sábado, 9 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Sou preto, judeu e homossexual. Sou bodyboarder.




Toda a minha vida tive uma posição hostil mas distanciada relativamente ao racismo. Repudiava o conceito mas não o entendia. Não tinha razões para isso: era branco, católico, classe média, heterossexual...enfim, felizmente nunca senti na pele qualquer tipo de discriminação.

Detestava o racismo porque me parecia um conceito disparatado aquele de avaliar as pessoas pela cor da pele. Não digo que sempre fui bacteriologicamente puro ao mesmo, não sou hipócrita e fui criado no Portugal pós-guerra colonial com tudo o que isso implica. Mas desde que me lembro de toar uma posição intelectual a esse respeito, sou contra. Visceralmente contra.

Mas só desde que me dediquei ao bodyboard é que percebo o que é isso da discriminação. Não me arrogo de o conhecer como um negro ou um homossexual, mas parece que, a algumas pessoas, o facto de descer ondas mais ou menos deitado numa prancha curta e sem quilhas os repugna e os ajuda a fazer um juízo de valor sobre mim.

Aqueles de vós que pertencem aos felizardos que sabem o que é isto de surfar uma onda, sabem perfeitamente do que estou falar. Mas para aqueles que estão de fora deste mundo líquido e pensam, como eu pensava, que isto éum fenómeno mais ou menos localizado e marginal, tenho uma notícia para vos dar: não é.

A coisa está de tal forma enraízada na mente de alguns, que encontra eco no melhor surfista (com quilhas) de sempre em Portugal e que, inclusivé, não tem pejo de o divulgar num dos jornais de maior tiragem do país. Um acto irreflectido de um jovem que surfa muito bem mas que, até por começado a descobrir as ondas numa bodyboard, não o favorece.

Mas após um dia ou dois de irritação, ignorei a tal entrevista. Não interessa que tenha passado meses a ouvir a mesma conversa nas praias deste país. No meio de muita ignorânci até ouvi sinais de esperança, de pessoas que, independentemete do veículo de ondas que usavam, repudiavam aquele "disparate". Que raio, mais ou menos na mesma altura, Kelly Slater, provavelmente, o melhor surfista de todos os tempos elogiou o bodyboard...

Mas, repito, não tenho nada contra o rapaz que "Sacou" aquelas declarações sobre "patinhos". Ninguém é perfeito e não é por o Cristiano Ronaldo ser um puto semi-analfabeto que vou deixar de aplaudi-lo por fazer o que ele faz melhor. O mesmo se passa com esse surfista, o único português no top-45 da ASP.

Também não me chateio com colegas e amigos que, por desconhecimento, me perguntam coisas como: "Mas isso do bodyboard é mais fácil, não é?" ou o brilhante "Isso não é só em ondas pequenas?" ou então o inacreditável "Pensava que era para os putos que estão a aprender a fazer surf..."

Não, não me chateio. Agora, leva-me à loucura ouvir uma reportagem na cadeia de televisão financiada pelos meus impostos em que a repórter, que sei que até já trabalhou, em tempos, para uma empresa promotora de campeonatos de surf, dizer qualquer coisa como "Tiago Pires só perdeu o medo do mar quando largou a prancha de bodyboard" (???!!!)

Porra, nunca tinha sentido na pele o que é isto do racismo, mas acho que só na Alemanha nazi se podia observar certas mensagem discriminatórias espalhadas pelos meios de comunicação do Estado. Se a repórter tivesse dito que "Os negros e os judeus não são humanos" o país tinha (espero) urrado de indignação. Felizmente, como estamos a falar de coisas bem mais comezinhas, isto passou tranquilamente.

Mas, com tudo isto, e como não penso largar a minha prancha de bodyboard para "deixar de ter medo do mar", acho que vou continuar mais ou menos negro, judeu e homossexual.

Já vos tinha dito...?

Correndo o risco de soar repetitivo ao dizer que o Mundial de Arica está a decorrer, deixo Mike Stewart, Hubb, Rawlins, Pinheiro, Jesus, McCarthy, Tâmega e cia. falar por mim

Enjoy


Arica Chilean Challenge - Tag Team Challenge from Rhyees W on Vimeo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A onda

É disto que - em pé, deitados ou à vela - andamos todos à procura. É por isto que aguentamos o frio, as porradas e o crowd. É por isso que hoje sou agarrado às ondas e duvido que alguma vez tenha apanhado uma sequer com metade do tamanho desta.



Bons Tubos

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Arte líquida

Quando um filme de bodyboard começa a ser arte


Wayne's Addiction from FLAMES YATES on Vimeo.

É nosso por direito

A ausência de ondas na costa portuguesa não nos tem impedido de reclamar o que é nosso por direito: o mar.
Algures pela Indonésia, o Saca (essa figura que me é pouco simpática) limpou o Slater e mostrou que o talento para ficar entre os 45 primeiros do Mundo está lá. Tenho dúvidas se terá a mentalidade necessária para se aguentar num campeonato com pouca alma, mas o recado ficou dado: surf não lhe falta. Do outro lado do Mundo, nas praias de Marrocos, Manuel Centeno venceu mais uma etapa do Europeu de Bodyboard, subiu ao primeiro lugar do ranking e prepara-se para ocupar o lugar que outro português, Silvano Lourenço, pode deixar o de campeão europeu. Convém não esquecer que já este ano, sem ninguém dar por isso, a Rita Pires foi a Pipeline ficar em segundo lugar na competição feminina. A prova nem contou para o Mundial de Bodyboard - maravilhas de um desporto que insiste em ser desorganizado e amador - mas a moça da Costa da Caparica brilhou no maior palco do Mundo. Ah, e depois ainda houve aquele pequeno campeonato ali na zona da Nazaré, o Special Edition, que até mereceu honras de World Press Photo.

O Havai até pode ser a terra dos melhores surfistas e a Austrália o país onde os bodyboarders se lançam nas maiores bolhas, mas no resto do Mundo não há quem se chegue perto de nós. Os brasileiros têm o Tamega e o Rob Machado, os Franceses têm o Pierre Louis Costes e o Jeremmy Flores, e eu, sinceramente, quero é que eles se lixem. Sem euros, com patrocinadores de mentalidade tacanha e sem mercado para sustentar 'starletes' os nossos Homens do mar continuam a fazer o seu caminho.

Parabéns a todos ... até ao Saca

Um dos melhores campeonatos da história